sábado, 10 de novembro de 2012

Platonico...


Certa vez, eu escrevi numa folhinha de agenda a "quase musica" (platônico) 
Era pra uma menina. Eu queria morrer se ela não tivesse gostado'
Era o meu poema predileto e parecia tanto ser feito pra ela...
Ate hoje eu não sei ao certo se ela gostou, nunca me disse se ao menos despertou algo depois que leu, mais ela o leu, e olhou pra mim, e agradeceu... voltou pra aula como se nada tivesse acontecido# eu sei que tenho boas lembranças dele, e eu sei q ela o guarda ate hje tbem'.
Outra vez, já esse ano# eu o mostrei pra uma amiga (sem segundas intenções, só pq é o meu predileto) e ela me deu de volta, dessa vez com um intuito. E isso me magoou...
Não por ela ter me retornado um poema q eu já tinha mostrado pra ela ao invez de me fazer um novo, e sim por ela ter me retornado um poema que já tinha sido um pedaço de mim, para outra pessoa...

Platonico#


"Eu sou apenas alguém
Ou até mesmo ninguém
Talvez alguém invisível
Que a admira a distância
Sem a menor esperança
De um dia tornar-me visível
E você?
Você é o motivo
Do meu amanhecer
E a minha angústia
Ao anoitecer
Você é o brinquedo caro
E eu a criança pobre
A menina solitária que quer ter o que não pode
Dona de um amor sublime
Mas culpada por querê-la
Como quem a olha na vitrine
Mas jamais poderá tê-la
Eu sei de todas as suas tristezas
E alegrias
Mas você nada sabes
Nem da minha fraqueza
Nem da minha covardia
Nem sequer que eu existo!
E como um filme banal
Entre o figurante e a atriz princípal
Meu papel era irrelevante
Para contracenar
No final...

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