Eu tenho a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida. Nós na batida, no embalo da rede, matando a sede na saliva...
Ser teu pão, ser tua comida, todo amor que houver nessa vida. E algum trocado pra dar garantia. E ser artista no nosso convívio, pelo inferno e céu de todo dia. Pra poesia que a gente não vive, transformar o tédio em melodia...
Ser teu pão, ser tua comida, todo amor que houver nessa vida, e algum veneno antimonotonia. E se eu achar a tua fonte escondida, te alcanço em cheio, o mel e a ferida, e o corpo inteiro feito um furacão, boca, nuca, mão e a tua mente não. Ser teu pão, ser tua comida, todo amor que houver nessa vida. E algum trocado pra dar garantia...
E algum veneno antimonotonia...

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