quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Te queria dispersa, por lei ou por delírio. Me parte o peito em dois, pois já não sou quem eu fui um dia. O inverso da razão, afinal, a quem importa? Eu te diria se isso fosse adiantar, mas ser sincero não me deixa ir além. O dia ressoa o amanhã, fecha os olhos tristes e disfarçaEu já não sou quem você queria, talvez eu nunca seja! Por certo não preciso, dispenso as garantias. Eu mesmo sempre soube, mas quem foi que te avisou?  O dia ressoa o amanhã, fecha os olhos tristes e me larga! Eu sempre fui assim, jamais me perdoei! E mesmo ardendo em dor, sigo sempre ao contrário. Sozinha... Imóvel!

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