“Eu escrevo e te conto o que eu vi, e me mostro de lá pra você... Então amor, guarde um sonho bom pra mim...”
terça-feira, 1 de abril de 2014
Do sétimo andar
Fiz aquele anúncio e ninguém viu, pus em quase todo lugar a foto mais bonita que eu fiz,
você olhando pra mim. Alto aqui do sétimo andar longe, eu via você e a luz desperdiçada de manhã, num copo de café
Deus sabe o que quis foi te proteger do perigo maior, que é você, e eu sei que parece o que não se diz o seu caso é o tempo passar... Quem fala é o doutor!
Parece que foi ontem, eu fiz aquele chá de habu pra te curar da tosse do chulé, pra te botar de pé. E foi difícil ter que te levar àquele lugar. Como é que hoje se diz?
Você não quis ficar. Os poucos que viram você aqui, me disseram que mal você não faz.
E se eu numa esquina qualquer te vir, será que você vai fugir? Se você for, eu vou correr
Se for, eu vou.
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