terça-feira, 1 de abril de 2014

Do sétimo andar

Fiz aquele anúncio e ninguém viu, pus em quase todo lugar a foto mais bonita que eu fiz, você olhando pra mim. Alto aqui do sétimo andar longe, eu via você e a luz desperdiçada de manhã, num copo de café Deus sabe o que quis foi te proteger do perigo maior, que é você, e eu sei que parece o que não se diz o seu caso é o tempo passar... Quem fala é o doutor! Parece que foi ontem, eu fiz aquele chá de habu pra te curar da tosse do chulé, pra te botar de pé. E foi difícil ter que te levar àquele lugar. Como é que hoje se diz? Você não quis ficar. Os poucos que viram você aqui, me disseram que mal você não faz. E se eu numa esquina qualquer te vir, será que você vai fugir? Se você for, eu vou correr Se for, eu vou.

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