“Eu escrevo e te conto o que eu vi, e me mostro de lá pra você... Então amor, guarde um sonho bom pra mim...”
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Dispedida...
Seria mais fácil ter pulado de um avião por ela, corrido mil quilômetros, qualquer coisa, exceto esvaziar os armários e desfazer-se da presença dela aqui em casa. Mas eu estava certa e ela sabe disso. Não podia se agarrar às coisas dela para sempre. Não podia fingir para mim mesma que ela voltara para recolhê-las. O coração esta partido; e eu não preciso mais ver roupas ou fotos ou cartas. Revivo por dia um milhão de lembranças com cada roupa e pedaço de papel que ensaquei. Segurando cada item perto de mim antes de dizer adeus. E toda vez que um objeto se desprende de meus dedos, é como dizer adeus a mais um pedaçinho novamente. Mais precisei fazer isso sozinha. Preciso do meu tempo. Dizer um adeus completo, porque não teria nada de volta. Assim como seus pertences, ela não retornará...
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