“Eu escrevo e te conto o que eu vi, e me mostro de lá pra você... Então amor, guarde um sonho bom pra mim...”
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Claustrofobia#
Fui falar sobre o amor, fui escrever sobre o amor e sem querer percebi que eu amo tanto que não sei amar. Eu não sei o que fazer com o amor, eu exagero, eu me perco, eu tenho medo e assim eu afasto lentamente as pessoas. O amor vira claustrofobia e quando sai é ofegante, é descontrolado e mesmo com rumo se perde no exagero. Eu entrego tudo com medo de não receber nada, eu entrego tudo porque o amor fica latejando, ele se alastra como uma doença no meu corpo. E cada novo amor tem mais dificuldade de encontrar espaço porque o antigo continua ali numa espécie de cativeiro, pra ser exemplo de como as coisas sempre mudam. O que ele era já não é mais, o que ele é hoje um dia não será mais. Fui falar de amor e percebi que ele é o que é, sempre a estar de modos diferentes, e não há nada que me apavore mais. Por isso eu queria sentir um amor tão grande, mas tão grande, que não acabasse nem mudasse, e que não causasse claustrofobia nas pessoas...
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