sábado, 13 de abril de 2013

Te queria dispersa, por lei ou por delírio. Me parte o peito em dois, pois já não
sou quem eu fui um dia. O inverso da razão, afinal, a quem importa? Eu te diria se isso fosse adiantar, mas ser sincera não me deixa ir além. 
O dia ressoa o amanhã, fecha os olhos tristes e disfarça. Eu já não sou quem você queria. Talvez eu nunca seja. Por certo não preciso. Dispenso as garantias. Eu mesma sempre soube, mas quem foi que te avisou. O dia ressoa o amanhã, fecha os olhos
tristes e me larga. Eu sempre fui assim, jamais me perdoei. E mesmo ardendo em dor, sigo sempre
ao contrário. Sozinha.... Imóvel.

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