“Eu escrevo e te conto o que eu vi, e me mostro de lá pra você... Então amor, guarde um sonho bom pra mim...”
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Aquele gosto amargo do teu corpo. Ficou na minha boca por mais tempo. De amargo, então salgado ficou doce. Assim que o teu cheiro forte e lento. Fez casa nos meus braços e ainda leve. Forte, cego e tenso, fez saber... Que ainda era muito e muito pouco. Faço nosso o meu segredo mais sincero. E desafio o instinto dissonante. A insegurança não me ataca quando erro. E o teu momento passa a ser o meu instante. E o teu medo de ter medo de ter medo. Não faz da minha força confusão. Teu corpo é meu espelho e em ti navego, e eu sei que a tua correnteza não tem direção. Mas, tão certo quanto o erro de ser barco a motor, e insistir em usar os remos, É o mal que a água faz quando se afoga. E o salva-vidas não está lá porque não vemos.
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