É interessante como a gente se apega a primeira pessoa nos oferece um pouquinho a mais de atenção...

 O ser humano é uma coisa engraçado! Nos dizemos que não, mais no fundo no fundo adoramos um drama do dia-a-dia. A historia que conto teria sido cômica se não fosse tão triste (triste pras 3 partes) E ainda seria cômica se fosse há alguns meses atrás (eu teria rido pacas) Mais enfim... Não sei começar historias, espero estar indo no rumo certo... ^^
 Um dia desses, eu e mais duas amigas estava-mos atrás da escola comendo manga com sal e pimenta, era aula de matemática e aula de matemática geralmente é um porre, meu prof é um porre! E lá estava-mos nois felizes da vida se acabando. Quando do nada eu avisto uma moça, lá nas profundezas da escola, sentada, sozinha, com seus enormes fones de ouvido, um coturno, uma blusa preta, uma calça preta, e aquilo chamou minha atenção (ela se parecia com alguém que eu conheço)... De imediato eu pensei: ela não é daqui! E foi dito e feito, ela realmente não era! As coisinhas do meu lado queriam por que queriam conhecer, e lá me jogam pra puxar assunto com a suposta “menina estranha” e lá se vai eu...
- Oi... ^^
- Oi...   (e a tarde inteira de conversa)
Com o passar das horas, as meninas desistiam de fazer amizade.
“ela é estranha demais” dizia a Aline
“eu não entendo o que ela fala” dizia a Fabiana.
 Mais eu não havia me perdido nas palavras, pra mim ela não era estranha coisa nenhuma, eu entendia tudo perfeitamente e ela me entendia também... Com os dias a amizade foi se tornando freqüente, e mais freqüente. Eu adoro ser o centro das atenções! Não que eu seja direto, mais quem não gosta de ser lembrada e ser ouvida e ser mimada por outras pessoas? Eu gostei... :/
Mais a minha intenção nunca foi despertar sentimentos que eu não poderia corresponder, eu não queria magoa pessoas! Mais se bem que o destino tentou me seduzir, e me levar para um caminho que, com toda certeza eu iria me arrepender amargamente depois.
Foi quando eu percebi as olhadas, e as indiretas e as musicas, e as mensagens que me deixavam cheia de vida... Mais em momento algum eu me deixei levar por deslumbres, eu sabia o que queria, e com certeza o que eu queria não estava ali. E ali, o que era então? Era o que as pessoas gostavam de chamar de drama do dia-a-dia...

O que mais me dueu não foi perder a amiga estranha que sabia dos meus limites e não respeitou em nenhum momento, e sim me sentir traída pela mesma! E me sentir traindo aquela que um dia eu prometi todo meu amor e atenção em tempo integral. Então eu me confundi, e me enrrolei toda, e confundi as pessoas, (as duas) e pedi um tempo pra pensar melhor (pras duas) e chorei, e chorei, e me chateei com a cilada que o destino me botou. Duas pessoas tão parecidas mais com uma diferença: uma é minha, é de verdade, e estar aqui, (e sempre vai estar) A outra eu sei lá por quanto tempo “eu agüentaria” odeio copias, odeio poseres#
 Só percebi enfim quem era ela de verdade no dia da festa, quando lá se estava a “menina estranha” toda linda, no salto, muito cheia dos brilhos. E nada ali me preenchia... e o véu caiu... (odeio pessoas que se mostram de um jeito e depois são de outro) e lá se estava a minha menina de verdade, toda bunitinha do jeito dela, sem salto, sem brilho, sem mascaras... E aquilo sim me preenchia...  Me preenche! Claro, eu fiz a coisa certa sem pestanejar. Minha consciência passara a noite me queimando de cabeça há coração. Eu não sei por que demorei tanto pensando, acho que foi o orgulho, ou o medo de que meu amor não me quisesse mais. E me redemi, e de tudo que vivi semana passada, eu tirei uma boa lição de vida..